terça-feira, março 27, 2007

Alfredo Prior

Incrível como tem coisas preciosas e valiosas que não saem de casa. Digo isso porque conheci a obra do argentino Alfredo Prior somente pelo fato de ter sido aluna de espanhol da esposa dele, Amalia Sato.

Antes de descobrir esse contato, nunca tinha ouvido falar dele ou de sua obra. Ok, tenho consciência de que é impossível saber tudo e conhecer tudo nesse mundo, mas depois que me interei sobre este artista, percebi que ele foi e ainda é uma grande referência para todos artistas argentinos. O que o torna uma pessoa um tanto quanto visada e falada, mas não é exatamente isso o que acontece aqui.

Desde que cheguei (há mais de 1 ano) não vi nenhuma obra dele exposta na cidade. E também não tinha lido nada a respeito em revistas e jornais locais. Talvez porque ele seja uma pessoa reservada, nada extravagante no seu comportamento e aparência (como a Marta Minujin, artista não mais importante que ele) e não muito fã de aparições públicas. O que provoca um desaparecimento momentâneo de sua figura na vida cultural de Buenos Aires.

Se ele não faz muita questão de aparecer, eu dou um jeito de fazer a obra dele ser conhecida pelos brasileiros e leitores da língua portuguesa!

Alfredo Prior cria e expõe desde os anos 70. Seu meio sempre foi a pintura e nela trabalha de maneira intensa. Sua pintura leva o espectador a um mundo ambíguo, onde o sonho e o pesadelo se encontram, assim como o real e o imaginário. Suas referências estão nas fábulas, nas histórias infantis, nos contos e mitos da literatura universal. Trabalha com o abstrato e o figurativo sem separá-los, nem distingüí-los, apresentando um cenário ingênuo e perverso. O resto depende dos olhos de cada um.

En cada sueño habita una peña, 1985

Orfeo en los infiernos, 1991

Tal es mi horizonte


El perro de Sabato, 1995

Personajes, serie de La Batalla de Alighiari

Dánae, 2004

Recentemente, foi lançado seu catálogo com textos do crítico Rafael Cippolini. Folhei e fucei todo ele, mas não comprei, ainda ($180 pesos).

segunda-feira, março 12, 2007

lauracogo + DECO

Um segundo olhar me disse: "Objetos de arte iluminados talvez seja a melhor forma de chamá-los. Luminárias são funcionais demais." E eu tive que concordar.



torradeira, tule e arame, 0,21 x 0,15 x 0,10 m


relógio de parede, tule e arame, 0,24 x 0,24 x 0,08 m

Então, que sejam iluminados!

sexta-feira, março 09, 2007

Arte Ganha Vida - extended version

Vale a pena ver novamente a primeira parte para conferir como termina essa saga!