Alfredo Prior
Antes de descobrir esse contato, nunca tinha ouvido falar dele ou de sua obra. Ok, tenho consciência de que é impossível saber tudo e conhecer tudo nesse mundo, mas depois que me interei sobre este artista, percebi que ele foi e ainda é uma grande referência para todos artistas argentinos. O que o torna uma pessoa um tanto quanto visada e falada, mas não é exatamente isso o que acontece aqui.
Desde que cheguei (há mais de 1 ano) não vi nenhuma obra dele exposta na cidade. E também não tinha lido nada a respeito em revistas e jornais locais. Talvez porque ele seja uma pessoa reservada, nada extravagante no seu comportamento e aparência (como a Marta Minujin, artista não mais importante que ele) e não muito fã de aparições públicas. O que provoca um desaparecimento momentâneo de sua figura na vida cultural de Buenos Aires.
Se ele não faz muita questão de aparecer, eu dou um jeito de fazer a obra dele ser conhecida pelos brasileiros e leitores da língua portuguesa!
Alfredo Prior cria e expõe desde os anos 70. Seu meio sempre foi a pintura e nela trabalha de maneira intensa. Sua pintura leva o espectador a um mundo ambíguo, onde o sonho e o pesadelo se encontram, assim como o real e o imaginário. Suas referências estão nas fábulas, nas histórias infantis, nos contos e mitos da literatura universal. Trabalha com o abstrato e o figurativo sem separá-los, nem distingüí-los, apresentando um cenário ingênuo e perverso. O resto depende dos olhos de cada um.
En cada sueño habita una peña, 1985
Orfeo en los infiernos, 1991
Tal es mi horizonte
El perro de Sabato, 1995
Personajes, serie de La Batalla de Alighiari
Dánae, 2004
Recentemente, foi lançado seu catálogo com textos do crítico Rafael Cippolini. Folhei e fucei todo ele, mas não comprei, ainda ($180 pesos).